Estudo revela as mudanças no varejo físico e virtual

O uso mais intenso de diferentes dispositivos móveis é uma das principais tendências dos varejo para os próximos anos, segundo o “13º Estudo Anual de Percepção do Consumidor da Zebra, que analisa a experiência essencial do consumidor: segurança, rapidez e conveniência”, divulgada pela empresa no começo do mês do Consumidor, mostrando que 35% dos executivos do setor concordam que os clientes tem melhor experiência nas lojas quando os empregados usam tecnologia para ajuda-los em sua jornada de compras.

O estudo mostra que 76% deles já utilizam computadores de mão dos colaboradores com leitores e pretendem crescer para 93% de uso até 2026; 76% oferecem dispositivos pontos de venda móveis que deverá crescer para 92% em 2026; 66% disponibilizam tablets resistes nos estabelecimentos e pretendem expandir pra 89% até 2026; 59% oferecem computadores vestíveis que devem subir para 86% em 2026.

A 13ª pesquisa anual a sobre o panorama dos consumidores da Zebra entrevistou mais de 5.000 consumidores, funcionários de lojas e executivos do varejo no mundo todo para analisar as atitudes, comportamentos e expectativas que vêm afetando o varejo, tanto em lojas físicas como online.

Segundo Vanderlei Ferreira, presidente da empresa no país, a pandemia acelerou a transformação digital do varejo, com o crescimento das compras online e o aumento do número de marketplaces, mas as lojas físicas continuam existindo e sendo essenciais para que os varejistas possam oferecer uma experiência de compra omnichannel simplificada.

“Os clientes esperam dos varejistas uma experiência integrada, segura e conveniente, independentemente de onde e como realizem a compra. Os varejistas precisam estar totalmente digitalizados e otimizar seus serviços para poderem se adaptar aos hábitos de compra flexíveis dos consumidores de hoje”, explica.

Embora os varejistas acreditem atender às expectativas dos consumidores, nossa pesquisa revelou uma divergência. Os consumidores estão muito menos satisfeitos com os varejistas do que os executivos do varejo pensam. Eles continuam esperando que os artigos que desejam comprar estejam imediatamente disponíveis com o melhor preço e que as transações sejam fáceis de realizar. Existe um “gap” entre as percepções do vendedor, que acredita que 90% dos seus consumidores estão satisfeitos, contra 65% dos clientes que se dizem satisfeitos.

Outro fator importante que a pandemia modificou foi que a segurança passou a ser um novo critério para compra dos consumidores, mais de três quartos querem entrar e sair da loja com rapidez.

Preocupações dos consumidores em relação às lojas físicas são:

67% se preocupam que as superfícies não estejam desinfetadas ou com a exposição pelo contato social;

60% reclamam das longas filas de espera para entrar nas lojas ou para pagar;

54% mencionam a ausência de filas específicas para autoatendimento ou para pagamento sem contato;

51% mencionam a ausência de métodos de pagamento sem contato.

“A pandemia expôs e amplificou muitos dos desafios que os varejistas já enfrentavam, mas a partir de toda crise surge uma oportunidade, e é importante que os varejistas aproveitem este momento para cumprir as expectativas dos clientes usando a tecnologia a seu favor”, diz o estudo.

Pague Menos

Um dos exemplos dessa transformação pelo qual passa o varejo, é a estratégia da rede de farmácias Pague Menos, que arrecadou no passado cerca de 850 milhões de reais em seu IPO, que serão investidos principalmente na expansão da rede nas regiões Norte e Nordeste.

Segundo Joaquim Garcia, VP de TI e Transformação das Farmácias Pague Menos, o objetivo é continuar a ampliação das lojas físicas, para se juntarem as 1.100 já existentes, que ao mesmo tempo servem como ponto distribuição para vendas do e-commerce, além de contar com dark stores logísticas que também atendem os pedidos dos consumidores virtuais. “É inviável termos uma unidade de remédio de cada marca do mercado em cada uma as 1.100 lojas, por isso as dark stores são relevantes para atender a demanda”.

O executivo revela ainda que a rede pretendente ser um marketplace, agregando além do comércio a prestação de serviço, com a inclusão de consultórios médicos com parceiros nos pontos físicos. Desde 2014, a Pague Menos vem instalando pequenos ambulatórios que hoje somam 809 unidades das chamadas Clinic Farma, uma estrutura que oferece serviços de realização de teste da Covid, e que poderá inclusive realizar, caso autorizado, a vacinação para a população.

Data Literacy: Nova economia requer profissionais alfabetizados em dados para diferentes áreas

A utilização de dados por organizações dos setores público e privado vem ganhando cada vez mais espaço e importância para diferenciais estratégicos competitivos, consolidação de resultados e transparência. Diante da presença crescente dos números, índices e estatísticas em todos os lugares, inclusive acessíveis ao público final – seja ele consumidor ou cidadão – a alfabetização de dados é uma vertente a ser considerada para profissionais de diferentes setores da nova economia, uma vez que passa a ser essencial saber fazer a leitura, análise, gerenciamento e argumentação dessas informações.

Grandes adaptações e transformações ocorrem no setor público, nas esferas federal, estadual e municipal. Enquanto os portais de transparência sobre o uso de recursos públicos se consolidam, desde o início da pandemia, os painéis com números dos casos, mortes, recuperados e vacinados em relação à  Covid-19, tornaram-se ferramentas analíticas de rotina acessíveis para monitoramento e tomadas de decisões por parte dos governantes e de fiscalização para a sociedade. No entanto, uma das principais mudanças aconteceu na legislação, por meio da implementação da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.

Essa geração de volumes massivos de dados proporciona iniciativas privadas de empresas que atualmente ofertam uma infinidade de produtos e serviços já presentes no nosso cotidiano, e que são aperfeiçoados com base nas informações e experiência do usuário – agora mais fiscalizadas pela LGPD. Essa inundação de dados no mercado, entretanto, transbordou a realidade dos profissionais de Tecnologia e alcançou todas as áreas, tornando-se fundamentais para o desenvolvimento de estratégias operacionais, comerciais e de marketing, por exemplo, por parte de funcionários de diferentes níveis hierárquicos, em companhias de ramos de atuação diversos.

De acordo com a pesquisa Global State of Enterprise Analytics 2019, 60% das empresas no Brasil já utilizam Data & Analytics, e esse número tende a crescer rapidamente. Por isso a necessidade real de uma alfabetização de dados para ajudar cada colaborador a entender com que tipo de informação está trabalhando, como pode extrair os melhores insights sem ferir a lei e, principalmente, fazer a pergunta certa aos dados que têm nas mãos. A LGPD exige controles claros, planos de comunicação (em casos de incidentes), relatórios e auditoria. Dessa forma, um corpo funcional alfabetizado em dados estará muito mais preparado para lidar com essas demandas.

Como cidadãos, temos a obrigação de entendermos e questionarmos os dados e informações que chegam até nós, seja através de um portal de notícias, um telejornal ou uma simples troca de mensagens. Nas empresas, verifica-se hoje, uma preocupação em iniciar programas de alfabetização de dados para os seus colaboradores, inclusive, muitas delas criando programas para esse fim. Entretanto, a grande maioria não sabe por onde começar, e aí é que entra um programa mundial denominado Data Literacy Project, liderado por grandes empresas do setor, que possui um conteúdo gratuito para iniciar questões básicas, desde a metodologia até os treinamentos. Esse programa pode ser acessado em www.thedataliteracyproject.org.

E também, no âmbito acadêmico, empresas privadas realizam parcerias com universidades para a disponibilização dos conteúdos, materiais e treinamentos aos alunos e professores. O objetivo das parcerias destas instituições é democratizar o conhecimento e preparar os estudantes, que são a próxima geração a adentrar no mercado corporativo, formando uma geração dotada de diferenciais e habilidades essenciais para a nova realidade das companhias.

Portanto, independentemente do programa, o importante é o conhecimento. E esse conhecimento, mais do que uma mera formalidade acadêmica ou corporativa, é vital para o negócio e para a empregabilidade das pessoas.

E-marketplace: o que é e quais são os seus tipos?

E-marketplace é um espaço virtual que engloba os mais variados fornecedores, conectando-os diretamente com seus clientes.

Trata-se de uma loja virtual que apresenta vantagens tanto para quem vende como para quem consome. Faz isso ao oferecer valores atrativos para consumidores e boas margens de lucro para os vendedores.

No geral, esse tipo de negócio apresenta uma característica global. Isso é, ele comumente conta com variados tipos de produtos e serviços para, assim, conquistar um público-alvo maior.

No entanto, há e-marketplaces mais segmentados, que comercializam produtos específicos. É o caso da Netshoes, por exemplo, que vende artigos esportivos; e da Amazon, que é especializada na comercialização de artigos eletrônicos dentre outros produtos.

VANTAGENS DE VENDER EM UM MARKETPLACE?

Dependerá da estratégia de sua empresa e condução deste processo de integrar-se à um marketplace. No geral são boas as vantagens para quem deseja iniciar suas vendas online.

Recentemente devido a mudança no perfil dos consumidores, assim como a veloz digitalização do mercado do varejo para realizar suas vendas de forma online, tem sido a melhor opção, visto que exige de baixo investimento, e pode trazer excelentes resultados.

Abaixo alguns pontos de atenção, para auxiliar no entendimento.

1. Mais alcance

Quando um empresário abre uma loja virtual, no começo, o número de acessos em seu site não é alto. Logo, as vendas também não. No entanto, se ele dirigir seus esforços para comercializar em um e-marketplace, a realidade pode mudar bastante. Isso porque uma quantidade muito maior de pessoas terá acesso a seus produtos.

Em outras palavras, por meio dessa plataforma, assim como a Abyt disponibiliza do ShopSul Market Group um Shopping Online, é possível conquistar alcance e visibilidade, com excelentes vantagens, assim como outros plataformas existentes no mercado.

2. Aumento do faturamento

Geralmente, esse modelo de negócio oferece excelentes oportunidades de vendas para os lojistas. Isso porque atingem elevadas audiências. Em termos práticos, isso significa que o número de compradores em potencial também aumenta.

Logo, ao trabalhar com essa plataforma, o gestor expande a possibilidade de conquistar novos clientes, potencializando o aumento das vendas e do faturamento.

3. Mais diversidade e audiência

Esse gênero de negócio atinge uma audiência grande e pluralizada, são estruturados para grandes volumes de acessos e perfis de clientes segmentados, ou diversos. Dessa forma, ao comercializar seus produtos nessa plataforma, o empresário alcança um público que dificilmente procuraria a sua loja.

Vamos exemplificar, imagine: Quando você precisa comprar uma bicicleta, você vai buscar esse produto em lojas específicas, ou em grandes plataformas que apresentam mais opções do produto. Logo ao navegar pelo site você acaba visualizando uma bolsa, que não necessariamente estava buscando neste momento, mas para aproveitar a compra, frente e também formas de pagamento facilitada, você acaba por escolher a bicicleta e também a bolsa.

Isso é o que ocorre quanto o público está pesquisando o que deseja, muitas vezes ocorre também de nem comprar o que procurava, e comprar apenas o que gostou.

Logo, se você lojista tiver um e-commerce que vende bolsas e próprio, possivelmente não alcançaria esse cliente que na verdade buscava a bicicleta.

DESVANTAGENS DE VENDER EM UM MARKETPLACE?

1. Dependência

Um aspecto negativo de comercializar nessa plataforma é não conseguir vender por conta própria. Essa pode ser uma desvantagem para quem deseja ter a sua marca conhecida. Sem falar que, caso, o e-marketplace não opere mais, seu negócio pode ser prejudicado.

É importante que você busque uma plataforma que poderá lhe apoiar nesse crescimento, e que possa conquistar sua própria marca, logo ao evoluir seja válido migrar apenas para seu próprio e-commerce, não perdendo o contato com seus clientes.

Lembrando, quem compra na Magazine Luiza, fica com a marca da plataforma, e não de sua empresa.

No caso, em plataformas como o ShopSul Market Group você consegue criar a característica de sua marca, bem como se relacionar diretamente com seu cliente, e também na evolução de sua experiência existe a possibilidade de migrar para seu e-commerce comunicando seus clientes do novo local para atendê-los.

2. Falta de reconhecimento

Devido ao fato de seus produtos estarem expostos juntos a várias outras marcas, talvez a sua não seja reconhecida como deveria. Isso pode dificultar que seu negócio conquiste a autoridade que merece.

Da mesma forma como acima, é importante que você tenha a SUA PÁGINA DEDICADA nestas plataformas e de forma simples o seu cliente possa encontrá-lo após a primeira compra, ou até por sua orientação, mantendo a recorrência de vendas e relacionamento.

Quanto custa vender em um e-marketplace?

Os valores para vender nessa plataforma variam bastante. Para cada venda realizada nesse tipo de negócio, uma taxa é cobrada. Essa tarifa pode representar de 9% até 30% do valor do produto.

É importante estar atento as opções de associar-se a estas plataformas, pois existem custos além do previsto no desconto de comissão de vendas.

Por exemplo, para uma boa escolha o ShopSul Market Group, não cobra taxas sobre a venda, logo sendo o contrato realizado com uma mensalidade fixa, pelo período desejado, desta forma sendo uma excelente vantagem.

Vale a pena vender em um e-marketplace?

Vender nessa plataforma não segue uma receita de bolo. Isso porque enquanto um nicho pode apresentar uma excelente performance, um outro segmento pode não ter tanto sucesso.

Nesse cenário, é fundamental analisar a estrutura financeira de seu negócio, considerando se as taxas da plataforma não engolirão o seu lucro. Por outro lado, é válido destacar que o potencial para suas vendas aumentarem é bastante expressivo.

Uma alternativa que pode fazer sentido é aplicar duas frentes de ação. Ou seja, você pode tanto comercializar em um e-marketplace como investir em um e-commerce próprio.

Quais são os tipos de e-marketplace?

Essa modalidade de negócios conta com diferentes tipos e modelos. São eles:

 1. e-marketplace independente 

Um e-marketplace independente tem seu modelo de negócios baseado no comércio B2B (empresas para empresas). Logo, essa plataforma conecta companhias compradoras e vendedoras de um determinado segmento. Ao se cadastrar nesse modelo, é possível solicitar cotações e também realizar lances.

2. e-marketplace voltado ao fornecedor

Essa modalidade é administrada por um grande número de fornecedores. Por meio desta plataforma, estabelece-se um canal de vendas que tem como meta aumentar o alcance e a visibilidade dos consumidores e compradores de empresas.

3. e-marketplace voltado para o comprador

Ideal para o comprador que deseja reduzir os seus custos administrativos e conseguir um bom preço de seus fornecedores, esse tipo de negócio é administrado por um consórcio de compradores que tem como objetivo conquistar um ambiente de compras mais eficiente.

4. e-marketplace vertical

Trata-se de um modelo em que fornecedores ofertam produtos e serviços específicos para um segmento que conta com demandas especializadas. Essa plataforma tem como finalidade otimizar tanto a compra como a venda, aumentando a eficiência do negócio e reduzindo custos.

5. e-marketplace horizontal

Por meio dessa modalidade de negócio, compradores e vendedores de diferentes setores ou regiões se conectam. O objetivo dessa plataforma é otimizar as transações comerciais entre eles.

Neste post, você ficou sabendo o que é e-marketplace, conheceu as vantagens e as desvantagens de comercializar nessa plataforma, e também descobriu quais são suas frentes de negócio. Está pensando em vender em um e-marketplace, mas não sabe nem por onde começar? Então, conte com a Abyt Holder para ajudá-lo em seus processos financeiros!

O uso da ciência de dados para gerar uma sociedade melhor

Painéis desenvolvidos em Qlik são usados em distintas esferas de governo, para trazer acessibilidade para quem quer ver a distribuição e gasto dos recursos públicos, essa ferramenta vem sendo amplamente usada para satisfação de uma sociedade transparente que pode acessar a informação através dos portais públicos e acompanhar em painéis o ajuste de contas. A ciência de dados é aplicada em variadas vertentes, inclusive na atividade do setor público. Condicionados ao rápido desenvolvimento de tecnologias e sociedades, os Governos necessitam solucionar tarefas complexas e gerenciar procedimentos simultaneamente. As plataformas inteligentes agem na coleta, tratamento, filtro e analise de uma quantidade exponencial de dados. Governos locais, agências federais e departamentos utilizam ferramentas orientadas a dados para otimizar seu trabalho e aprimorar variados assuntos.

Big Data Fiscal

Na atualidade estamos na era da informação e o termo Big Data Fiscal é comum entre os profissionais de detecção de fraudes. As ferramentas de BI  e de Data Analytics são eficientes e processam volumes de dados exponenciais. Regressão linear, aprendizado da máquina e análise de padrões são aplicações estatísticas muito úteis para os interessados na área da ciência de dados.

Compreender e absorver os conceitos dos sistemas Big Data é uma forma de estar a frente quando o assunto é tendências da tecnologia. Essa inovação é aderida pelas fiscalizações da Receita Federal do Brasil (RFB) no momento da detecção de fraudes e irregularidades. O Big Data Fiscal é alicerçado em um grande conjunto de informações com aplicabilidade às demandas da fiscalização tributária. Órgãos como a Receita Federal e as Secretarias estaduais usam essas ferramentas para cruzar dedos e detectar sonegações de impostos e evasões fiscais. Assim, é possível gerenciar de um jeito eficiente a arrecadação de verbas públicas.

– DEMONSTRAÇÕES DE FLUXO DE CAIXA ANALISADOS:

Com a demonstração de fluxo de caixa (DFC) é possível fornecer apoio direto às decisões financeiras das companhias. Realizando esse cálculo as possibilidades de investimentos ficam mais claras em comparação com relatórios de gastos. O Big Data Fiscal é capaz de cruzar essas informações rapidamente e encontrar possíveis irregularidades. Logo, é inteligente analisar suas demonstrações contábeis e prezar pela qualidade de dados registrados. A análise das DFC possibilita o detalhamento dos custos do seu negócio e planejamentos concretos. Registrar os itens contábeis incomuns como uma multa mais cara ou uma despesa extra fará com que se aumente o controle os gastos ao longo do ano em uma prestação de contas aos órgãos reguladores.

– INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL:

A AI está ativa na gestão das empresas, e o Governo já usufrui também de seus benefícios. A computação cognitiva, integrada à Internet das Coisas e às redes sociais, aumentou a velocidade de muitos processos de análises preditivas de informações. Isso torna fácil a detecção de anomalias e tendências nos cadastros dos bancos de dados fiscais. Essa tecnologia é capaz de aprender sozinha e gera dados relevantes para o fisco. O cruzamentos de massas de dados dos contribuintes segregados por Estados e Municípios. Essa grande gama de informações possibilita projetar perfis de comportamentos e simplificar o trabalho dos fiscais no momento de encontrar indícios irregulares. Manter o controle dos registros contábeis e financeiros evita problemas com a RFB.

– CRUZAMENTO DE NOTAS FISCAIS:

As notas fiscais abrem caminhos para que o fisco possa rastrear produtos e serviços fornecidos por sua empresa. Se trata de um formulário com diversos campos, códigos e classificações que trazem o maior controle das atividades empresariais pelo Governo. Ter a compreensão do layout das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) pode evitar eventuais demandas com as Secretarias estaduais. Os sistemas de Big Data Fiscal cruzam constantemente vários dados das NF-e e visualizam quais ramos de negócios são inclinados a irregularidades. Com isso, é possível identificar rapidamente possíveis indícios de sonegação de tributos. É necessário controlar informações colocadas nas notas fiscais para que sejam sempre confiáveis.

Corrupção Pública

A corrupção pública custa ao bolso do Governo muitos milhões em todo o mundo. Esse movimento é difícil de ser combatido e resolvido, continua sendo um desafio para o setor público e para a sociedade. Contudo, um novo recurso, dá esperanças de um combate efetivo: o uso de Analytics e soluções de machine learning. Os registros e licitações públicas são longos e complexos documentos que tem dezenas de páginas, cláusulas e parágrafos de linguagem rebuscada.

Isso dificulta o entendimento. Logo, para avaliá-los, é necessário ter a perícia de profissionais especialistas com capacidades específicas e conhecimento técnico para que padrões sejam apontados indicando o manuseio incorreto de fundos, ou informações, que representam indícios corruptivos. Todavia, para a análise de dados, se trata de uma simples tarefa que pode ser executada em instantes, além de estar em funcionamento todo o tempo. As soluções tecnológicas buscam rapidamente cada um dos dados.

A análise de dados pode avaliar inúmeras fontes de informações diferentes para descobrir tendências que, de outra forma, não seriam identificadas. Com a implementação de soluções tecnológicas da análise de dados, é possível fazer a captura e interpretação ágil de todas as informações, uma barreira eficaz contra fraudes. Com os dados compreendidos rapidamente, realiza-se questões complexas sobre como os recursos foram gastos, facilitando a localização de incidentes de corrupção.

Empresas não registradas

O grupo de firmas canceladas de registro abrange as empresas que não são mais registradas, desistiram de negociar e não estão sujeitas a obrigações legais e tributação. Contudo, essas organizações podem voltar a ativa em caso de necessidade. Dado esse fato, um vasto campo para ações fraudulentas é fornecido. Inúmeras vezes as empresas não estão mais no registro, mas seguem com sua operação e, finalmente, obtém renda. Algoritmos analíticos e soluções baseadas em AI estão auxiliando os Governos nesse quesito.

Os algoritmos rastreiam a atividade mesmo para as companhias que estão inativas e alarmadas em caso de atitudes suspeitas. Os algoritmos detectam a aparência do nome da empresa ou outras informações entre os dados financeiros. A divulgação das firmas canceladas de registro faz com que o Estado minimize e até impeça a evasão ilegal do pagamento de impostos.

A Qlik apoia projetos nas diferentes áreas da esfera pública e traz acessibilidade de informações ao Governo e consequentemente a sociedade. O acesso à informação faz com que a cidadania seja exercida com inclusão.

4 dicas para você ter um “boom” nas vendas da Black Friday

Segundo pesquisa da consultoria Ebit Nielsen, no ano passado, a Black Friday teve um faturamento de R$ 3,2 bilhões (23% superior à data promocional em 2018), enquanto a estimativa da edição de 2020 é ter um aumento de faturamento de 27% em relação a de 2019. 🤑

Além da popularização da maior data comercial do varejo mundial, esse otimismo também atravessa o contexto da pandemia, que foi um gatilho para 13% da população brasileira comprar pela primeira vez pela internet, enquanto outros 24% passaram a fazer mais compras em 2020.

Agora que você já entendeu que a Black Friday 2020 será uma ótima oportunidade para vender mais, confira as 4 dicas que preparamos para vocês!

1) Faça promoções verdadeiras

Seja na loja física ou na virtual, estudos apontam que o consumidor brasileiro tem o hábito de pesquisar antes de realizar uma compra, portanto, praticar preços promocionais é imprescindível para seu cliente não se sentir lesado, ter uma experiência negativa com sua marca e desconsiderar a compra.

2) Adapte sua plataforma para o mobile

Ter uma loja responsiva para o acesso mobile já não é uma opção para o lojista, é uma necessidade. Na Black Friday 2019, 55% das vendas foram realizadas pelo celular e a tendência é que esse número siga aumentando. Atente-se à navegação mobile do seu e-commerce e busque torná-la cada vez mais intuitiva.

3) Capriche na comunicação

Já diria o clichê: quem não é visto não é lembrado. Não adianta contar com ofertas imperdíveis e não comunicar ao seu público. Sendo assim, construa uma identidade visual para a Black Friday do seu e-commerce para anunciar suas ofertas e explore as diversas opções de divulgação pagas e gratuitas disponíveis, como as redes sociais, banners do site, parcerias com influencers, inserções patrocinadas, entre outras.

4) Trace uma estratégia de logística

O valor do frete e o tempo de entrega são dois dos mais frequentes motivos de desistência de compras virtuais, portanto, é fundamental contar com uma logística de frete eficiente.

Produtos na Black Friday: um checklist para a sua loja digital

O ShopSulMG quer ajudar você a vender mais na Black Friday. Por isso, estamos elaborando checklists estratégicos para que você não deixa nada passar! Já temos uma lista de aspectos tecnológicos que você precisa considerar no seu site.

E aqui, vamos conversar sobre o seu produto! Independentemente do que você vende, há sete itens fundamentais relacionados ao produto que sua loja online deve atender para vender bem na Black Friday.

1. Apresentação

Se seu produto não despertar o interesse do público, ele não será vendido! Por isso, o primeiro item do nosso checklist de produto para a Black Friday é a apresentação. Vamos começar com algumas perguntas importantes. Suas respostas vão ajudar você a elaborar boas apresentações!

  • Como você enxerga seu produto?
  • Como você gostaria que seu público enxergasse seu produto?
  • O que seu produto representa?

O objetivo dessas perguntas é ajudar você a sair do óbvio: por mais simples que seu produto seja, ele tem algum diferencial. E sua apresentação precisa partir desse diferencial.

Agora, partindo para uma parte mais objetiva e prática, a forma como um produto é apresentado ao público depende basicamente de fotos e descrições. Vamos conversar sobre isso?

2. Fotos

Para vender qualquer produto pela internet, as fotos são indispensáveis. Desde roupas até produtos eletrônicos, todos nós temos a necessidade de ver aquilo que pretendemos comprar.

Mas simplesmente ver o produto não é suficiente. Estamos cada vez mais acostumados a imagens glamourizadas que contam as histórias daquilo que desejamos comprar.

E é aí que entram as respostas daquelas perguntas. Além de produzir fotos de qualidade, use a criatividade para contar histórias por meio das fotos dos seus produtos!

A foto deve ser mais do que um recurso informativo, ela pode ser o fator de convencimento.

Por fim, lembre-se de que fotos com qualidade e criatividade podem ser produzidas de forma mais simples, caso seu negócio ainda não tenha recursos suficientes para contratar profissionais, modelos, softwares e equipamentos.

Um bom smartphone, uma luz natural, um fundo neutro e alguns amigos dispostos a ajudar podem ser o que você precisa para começar do jeito certo.

3. Descrição

Tire todas as dúvidas do seu público antes mesmo delas surgirem! A descrição dos seus produtos deve ser detalhada e verdadeira. Esses são os maiores princípios da apresentação do produto.

Muitos consumidores esperam a Black Friday para comprar produtos que já estavam em suas listas de desejos. Saiba que muitos procuram por coisas específicas e uma descrição superficial demais vai afastar esses consumidores.

Informe e convença – nessa ordem!

4. Divulgação

Como é o primeiro contato do público com o seu produto? A apresentação do que você vende não começa em sua loja online, mas sim na divulgação e no marketing que você faz.

Então, aplique essas duas dicas na divulgação dos seus produtos também! Faça das suas redes sociais uma primeira vitrine.

5. Preço

O fator mais importante para os consumidores da Black Friday é, sem dúvidas, o preço! E neste aspecto planejamento é fundamental! Para que o sua loja online atinja o equilíbrio entre uma boa promoção para o seu cliente e uma boa margem de lucro para você, nós vamos falar sobre esses dois temas.

6. Promoção

Já ouviu falar em “Black Fraude” ou na “metade do dobro do preço”? Falsos descontos podem dar mais prejuízo do que lucro para a sua loja virtual.

Buscadores de preços, pesquisas na internet e outras ferramentas digitais são os maiores aliados do novo consumidor digital. Descobrir que uma loja está oferecendo descontos falsos não é difícil.

Por isso, planeje seus descontos com cuidado para que, de fato, eles ofereçam alguma vantagem para o seu cliente. Lembre-se de que diminuir o valor de um produto não é a única forma de promoção.

Você pode:

  • Montar kits com mais de um produto e oferecê-los por um preço menor;
  • Oferecer frete grátis;
  • Oferecer descontos progressivos em que a cada produto a mais que o cliente compra, maior o desconto.

7. Lucro

A grande preocupação do lojista ao oferecer descontos é sua margem de lucro. Mas você sabe a maneira certa de calcular a margem de lucro do um produto? O cálculo errado pode acabar com a sua Black Friday.

Normalmente, você pensa em quanto quer lucrar a partir do preço de custo do produto, certo? Errado! A porcentagem que você incrementa ao preço de custo de um produto não é a mesma porcentagem que você vai lucrar. Entenda como acontece.

Markup X Margem de Lucro

A remarcação do valor de um produto é chamada de markup. Assim, se o preço de custo do seu produto (seja para revender ou de fabricação própria) é R$100,00 e você vai vendê-lo a R$130,00, o markup é de 30% e o valor do markup é R$30,00.

Mas isso não significa que sua margem de lucro é de 30%. O lucro, neste caso, é de 30%, mas a margem de lucro é calculada da seguinte forma:

MARGEM DE LUCRO = LUCRO BRUTO / RECEITA TOTAL

Margem de lucro: por valor percentual obtido da relação entre o lucro bruto e a receita total Lucro bruto: receita total – valor de custo Receita total: valor de custo + valor do markup

Assim, no exemplo anterior, a margem de lucro seria de 23% (30/130). Cuidado para não confundir markup e margem de lucro. Isso pode custar caro.

Garanta que todos os produtos da sua Black Friday atendam a estes sete aspectos e boas vendas!